Se deparar com uma verdade muito profunda, que você talvez até desconheça o seu caminho pelas vias racionais, mas simplesmente pressente que é uma verdade, é algo muito, muito dolorido, e difícil.
É dolorido porque o ser humano possui um ego, um “sei lá o quê” que precisa ser constantemente alimentado por, talvez, falsas verdades. E difícil porque, se você pressente que faz sentido, você vai querer ir até o fundo dela, e esse caminho não é simples, e muito menos fácil.
Eu ouvi uma verdade hoje. Uma verdade quase cruel, para os padrões a que estou acostumada, a que estamos acostumados. Mas é uma verdade, e ela ressoou no meu peito. Então a recebo, e deixo ela aqui dentro de mim. Espero que o caminho dessa verdade seja frutífero. E isso é o máximo que posso pedir.
Agora as perguntas... Como dar algo profundo num mundo tão banal, que chega a beirar o ridículo? Acessar esse “si-mesmo” mais profundo, até vislumbro. Mas não vislumbro como colocar esse sujeito “encontrado” em relação com o meio.
Não vislumbro, não sei como agir, não sei o que fazer, não sei como lidar com essa verdade que pode se desenvolver e desabrochar e pedir para comunicar.
Mas por incrível que pareça não tenho medo. Tenho outra coisa que não sei o nome. Não é nada que me impede o caminhar.
E talvez por agora só isso baste.
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