Sentada de pernas cruzadas
queixo apoiado em mãos frias
sentia o corpo entrar em ebulição.
Seus grandes olhos passeavam de um lado a outro da sala
buscava um lugar onde pousá-los
mas não havia nada ali.
Ela teria que expiar a pena
inventar a matéria
se levantar da cadeira
limpar o passo
suportar o sacrifício
e caminhar no novo chão.
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